segunda-feira, 19 de março de 2012

CRISTÃS BRASILEIRAS SOFREM SEQUESTRO NO EGITO

“Oramos por 9 horas”, disse Sara e Zélia, que são membras da Igreja Evangélica Avivamento da Fé na Grande São Paulo.

Duas brasileiras foram sequestradas no Egito enquanto faziam uma excursão pelo Egito e a Terra Santa, com outros 40 membros da Igreja Evangélica Avivamento da Fé, com sede em Osasco, São Paulo. Sara Lima Silvério, 18 anos, e Zélia Magalhães de Mello, 45, foram libertadas sem ferimentos.


Os brasileiros saíram do Cairo e tomaram uma estrada rumo ao Monte Sinai neste final de semana. “De repente, dois carros ultrapassaram o ônibus e eles desceram atirando. Foram vários disparos, de metralhadora e de fuzil. Eles atiraram na porta do ônibus. Achei que estavam até atirando na gente já. Foi então que eles entraram no ônibus e levaram as duas para fora”, lembra o pastor Dejair Silvério, pai de Sara.

Um grupo de beduínos sequestrou, além das duas brasileiras, o segurança do ônibus, que é egípcio e estava armado, informou o Itamaraty. Os sequestradores colocaram os reféns em um carro e fugiram para uma região montanhosa, segundo autoridades egípcias.

Os demais brasileiros que estavam no veículo foram escoltados por duas equipes das Forças Armadas egípcias para um hotel perto do Monte Sinai, segundo Silvério.

“A gente foi tirada do ônibus, colocada dentro de um carro. Levaram a gente para o meio do deserto, no Vale do Sinai. Lá eles colocaram um tapete no chão, a gente sentou e eles deram várias cobertas. Depois, serviram chá, serviram comida”, conta Sara. “A gente orou por nove horas, desde o momento em que fomos levadas até o momento em que chegamos ao hotel”, comemora.

“Não me tocaram. Não molestaram nenhuma de nós. Eles não foram agressivos com a gente”, disse, após chegar ao hotel na noite deste domingo (18) escoltada por generais do Exército egípcio.

As brasileiras dizem acreditar que os beduínos “quiseram chamar a atenção do governo” e que “Foi algo político”. Não há conotação religiosa por elas serem cristãs.

“A gente só achava que ia acontecer alguma coisa quando eles começavam a falar muito alto. Mas a gente não chorou, não gritou, manteve a calma”, disse Sara.

Ela explica como foi o reencontro com a família, pai, mãe e irmã, que aguardavam sua chegada ao hotel perto do Monte Sinai. “A gente começou a dançar. Todo mundo abraçou a gente. Foi uma experiência incrível, porque acrescentou à minha fé. Fiquei muito feliz de ver todo mundo.”

Agora o grupo da igreja vai para Israel nesta semana e deve voltar ao Brasil no dia 27. Sara explica que foi bem tratada pelos beduínos e que faria outra viagem ao país “sem problemas”.Esse é o terceiro caso de sequestros de turistas por beduínos em 2012. Vinte e cinco trabalhadores chineses foram levados reféns durante 20 horas em janeiro.

Em fevereiro, foram sequestrados três turistas sul-coreanos, além de duas americanas e um guia egípcio, em outro episódio.

A exigência de resgate é sempre a libertação de companheiros detidos, pois muitos beduínos estão presos por conta de seu envolvimento em atentados praticados na região entre 2004 e 2006, que mataram cerca de 130 pessoas.

terça-feira, 13 de março de 2012

BOB MARLEY ACEITOU JESUS E FOI BATIZADO ANTES DE MORRER

Robert Nesta Marley, ou simplesmente Bob Marley, morreu em 21 de maio de 1981. Seu pesado caixão de bronze foi levado para o topo da colina mais alta da vila Nine Mile, onde, 36 anos antes, ele havia nascido.


Juntamente com o corpo embalsamado de Marley, estavam no caixão a sua guitarra vermelha Gibson Les Paul e uma Bíblia aberta no Salmo 23. No final da cerimônia, sua viúva, Rita, jogou um pé de maconha.

O funeral foi precedido de um culto de uma hora de duração para a família e amigos íntimos na Igreja Ortodoxa Etíope da Santíssima Trindade, celebrado por Abuna Yesehaq, arcebispo da Igreja no hemisfério ocidental. Ele contou que havia batizado Marley em Nova York, em novembro do ano anterior, logo após seus últimos shows no Madison Square Garden. Seguindo a tradição etíope, Bob recebeu um novo nome durante o batismo: Berhane Selassie, ou “Luz da Trindade”.

Logo após as 11 da manhã, o culto começou com um hino anglicano, “Ó Deus, nossa ajuda em épocas passadas”, acompanhado pelos percussionistas da United Africa Band. Como a melodia do antigo hino, o arcebispo, leu passagens do Livro de João, em Ge’ez, uma antiga língua da Etiópia.

O governador-geral da Jamaica leu um trecho de 1 Coríntios: “O último inimigo a ser destruído é a morte” A congregação cantou outro hino conhecido, “Quão Grande És Tu”. Logo depois, foi lido parte de 1 Tessalonicenses 3: “Por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé, Porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor”.

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quarta-feira, 7 de março de 2012

EMBAIXADA DO IRÃ NO BRASIL GARANTE QUE O PR. YOUSEF NADARKHANI NÃO SERÁ EXECUTADO


Aconteceu na tarde desta terça-feira (6) uma reunião na Embaixada do Irã no Brasil entre o embaixador e parlamentares das frentes da família e evangélica para discutirem sobre o caso do Yousef Nadarkhani. O pastor está preso desde 2009 e corre o risco de ser enforcado por não negar sua fé em Cristo.


Entre os parlamentares presentes estavam os deputados federais Marcelo Aguiar, Marco Feliciano, Paulo Freire, o senador Magno Malta e outros. Todos eles sentaram para saber sobre as acusações feitas ao pastor e receberam a resposta de que Nadarkhani não será executado.

O embaixador Mohammad Ali Ghanezadeh garantiu que fará um pronunciamento sobre o caso e afirmou também que não há condenação de morte para o cristão. A Embaixada vai publicar uma nota oficial sobre o caso para acalmar a opinião pública.

Mas os parlamentares receberam a notícia de que Yousef está sendo acusado de outros crimes como roubo e envolvimento com prostituição. Para ter certeza sobre o que está acontecendo o embaixador vai intermediar o contato entre os deputados brasileiros com os advogados de Nadarkhani, mas em troca pediu apoio para sua embaixada.

“Perguntei se poderia nos ajudar a contatar os advogados de Yousef e ele disse que sim, caso ajudemos a sua embaixada aqui no Brasil com um caso de um iraniano preso no Brasil”, explicou Marco Feliciano que postou em seu Twitter um resumo dessa reunião.

O ponto mais importante desse encontro foi saber que ele não corre o risco de morte, uma vez que a pena de morte existe apenas na lei religiosa do Islã no caso de apostasia, mas não lei civil.

De qualquer forma os parlamentares aguardam uma nota oficial comprovando que o pastor iraniano não será executado.

Continue orando para este irmão em Cristo que tem sido perseguido por se tornar cristão.

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